Nascido em Aveiro, André da Loba é um artista publicado e exposto, cuja obra recebeu aclamação internacional. Como ilustrador, animador, designer gráfico, escultor e educador, a combinação de curiosidade, experiência, conhecimento e desconhecimento de André servem como meio constante com o qual ele cria e se inspira. O seu trabalho é um convite e um desafio para mudar o mundo, por maior ou menor que seja. Viveu e estudou em Nova Iorque onde se formou na School of Visual Artes e trabalhou com instituições prestigiadas como The New York Times, Times Magazinem Communication Arts, Creative Quarterly, Ilustrarte, entre muitos outros.  

Acabada a guerra. Chega a Primavera cheia de pureza, verdade e afecto. Endiabrada. Liberdade filha de ventos, sementes brilhantes, plumas, folhas e bagas bravas. Filmes e floras milenares. Insectos. Pequenas sombras. Pequenas feridas. Passarinhos. As crias que se criem o resto que se dane. A tua sorte é teres coragem. Nuvem, chuva. Descalça-te e mergulha no céu. O peito da santa desata nós, desata-nos. Chove. Deita-te com a colheita. Silêncio de lua cheia. A tua dor é também a dor do mundo, rasga tudo do tronco para fora. Brotar. Talvez seja isso o amor. 

"Queria falar sobre a Primavera e as estações do ano e trabalhar sobre dimensões da nossa vida que nos passam ao lado."

- André da Loba in Time Out

Acho que antes da pandemia ninguém tinha prestado tanta atenção à Primavera. Como a exposição é pós-Covid, acrescentámos a frase “Acabada a guerra” à sinopse inicial, que começava com “Chega a Primavera, cheia de pureza, verdade e afecto”. É a ideia de que alguma coisa nova está a surgir.

LER ENTREVISTA AQUI